quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Se há merdas que me ultrapassam, esta é uma delas: eu perguntar «Que chá queres?» e responderem-me «Um qualquer, tanto faz.». Foda-se...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Fui a Auschwitz

Fui a Auschwitz e podia dizer que a minha visão da vida e do sentido da busca da felicidade mudaram. Mas não. Só quem nunca ouviu falar de Auschwitz e Birkenau é que se surpreende com o que lá encontra. Só quem nunca ouviu a palavra "Nazi" ou a sigla "SS" é que tem o prazer de se deslumbrar com as árvores tão bonitas ou com os campos de relva, verde que só ela, que existem tanto num como no outro campo de concentração. Só quem nunca ouviu que morreram um milhão de pessoas naqueles hectares é que pode achar bonita a imponência e a arquitectura milimétrica do espaço.
Por outro lado, quem sabe ou tem uma ideia (ainda que vaga) do que ali aconteceu, não é capaz de lá entrar sem um arrepio de cima a baixo e uma sensação de frio cortante ao Sol, não é capaz de falar em vez de sussurrar, não é capaz de tocar nas paredes, não é capaz de ver as fotografias (e tantas, tantas tantas) sem ficar com náuseas e ir subtilmente apanhar um bocadinho pequenino de ar, não é capaz de ver as montras dos stripped pyjamas sem ter vontade de partir aquilo tudo à cabeçada.
E é mais ou menos este segundo parágrafo que descreve a minha ida a Auschwitz.

"If we want to honnor the victims who perished here, we have to make sure no one forgets this, no one tries to erase it, no one says it's a lie."

"If we made a minute of silence for every single person dying on the hands of SS, we'd have to stay in silence for two years."
Ontem fiquei a saber que "saboto as minhas relacoes". Adoro aprender coisas sobre mim.

(Nao, este teclado nao tem acentos, cedilhas e merdas que tal.)
Não há muitas coisas melhores do que comer Cheetos Ketchup e Doritos Tex Mex à vez.