quarta-feira, 10 de junho de 2009

Época de exames

Ei-los. Os exames chegaram e parece que vêm para ficar tal é a bagagem que trazem. Para verem como eu não sou menina e que quando faço exames é como deve ser, este semestre decidi não dispensar nenhum e, neste momento, encontro-me a braços com cinco cadeiras para fazer. Mais! Só fui a cerca de um quarto das aulas teóricas! Tudo isto com o propósito de fazer exames como manda a praxe e estudar a matéria toda na própria da semana.
Já descobri e estudei coisas que nem sabia figurarem no programa do meu curso e tenho a certeza que só nos dias é que vou finalmente conhecer professores que foram meus o semestre inteiro. Nada que não se resolva. Posto isto, acho que, se conseguir passar a metade das cadeiras, será um grande feito.
Ah! Também aprendi outra coisa esta semana. Quem lançou o mito de que o café dá energia e acorda e não sei quê é um grandessíssimo aldrabão. É falso.

Aqui está a minha fórmula secreta para estes dias: cigarros + chá + bolachas

(É tão fácil ficar-se subnutrido na época de exames...)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Perguntas inteligentes.

4h30m, o telemóvel toca.



«'Tou, Leonor, 'tá tudo bem?»

«Hm hm.»

«'Tavas a dormir?»

«.............................»

«Leonor?»

«Epa, vou deixar-te reflectir acerca dessa pergunta e amanhã falamos, pode ser?»



(desligo)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

I'm about to lose my mind

Sempre tive este problema. Fico «apanhada» por qualquer miúdo que mostre ter dois dedos de testa. Opa não queria mas é isso que acontece. Tal e qual uma pita. É triste. A parte boa é que, com o tempo, tenho vindo a controlar isso.


Eu nunca fui de me insinuar, não havia necessidade. Mas quando ele põe aquele ar de superior, quando me dá luta, quando é diferente, quando não tira a máscara, volto a ver-me outra vez com 12 anos quando olhava para os do 9º ano. Nunca me tinha dado conta das minhas tendências masoquistas. Fala comigo como se não estivesse o dia todo à espera disso, como se não tivesse medo de errar. Não sei se tem ou se isso é uma cena exclusivamente minha.

«Olhá postura, Leonor!», digo-me eu vezes sem conta. De agora em diante vou ser como ele. Comigo resulta. Comigo põe-me literalmente maluca. Não sei lidar com isto. Com ele também há-de resultar. (Sabes, não fazia mal, de vez em quando, deixares de ser tão tu. Não fazia mal baixares a guarda e falares comigo como eu sei que queres falar, acerca do que eu sei que queres falar. Tanta altivez rapidamentecomeça a parecer indiferença.)

Era bem mais fácil gostar dos que só elogiam, dos que só dizem coisas bonitas. A merda é que estes raramente sabem falar de mais alguma coisa além deles, de nós e do futuro lindo que vamos ter juntos. Eu, por enquanto, quero os do outro tipo. O (do) outro tipo.
E nem a propósito! Hoje tive o prazer de vislumbrar numa daquelas mini/pseudo-revistas o seguinte: «Fumar já não está na moda.» Ah pronto, assim sim! Era de um argumento assim que eu estava a espera p'ra deixar o tabaco. Obrigada Maria, por tal elucidação. Aqueles de «Ah não sei quê que faz mal e o caralho. Cancro. Morte lenta e dolorosa.» Népia. Assim sim, repito.

A cena é, redactores da Maria e pessoas que insistem em tossir-me para cima quando estou em pleno Rossio ao ar livre, o pessoal fuma. Mas não fuma porque está na moda ou porque «o tabaco está baratinho e siga aproveitar antes que o maço chegue aos 5 euros».

Estás no café e parece que falta qualquer coisa. Estás à espera do comboio e há qualquer coisa a chamar por ti. Estás à espera de entrar para um exame e se não tiveres aquilo entre os dedos, começas às marradas à parede. É tão somente isto. Sim, eu fumo. Os juízos de valor deixo-os para os meus pulmões e a conversinha que vou ter com eles daqui a uns anos. Por enquanto, vou só ser um bocadinho irresponsável e fumar o meu cigarro de vez em quando. Vamos todos deixar de ser otários e metermos o nariz onde ele cabe, vamos?

Que tem piada... Tem!


Nunca achei especial piada a bad boys. Putos manientos que acham que são maus.
Isto até olhar para esta pessoa com atenção. Pois é. O ar de puto charila dá-lhe um certo je ne sais quois ou é de mim? Não conheço o Pacman de lado nenhum, diga-se, mas parece ter a atitude certa. Era capaz de ser contente com um assim.